A Arena Pernambuco, que está sendo construída no município de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, é um estádio amplo, moderno e sustentável. Com 129 mil metros quadrados e capacidade para 46 mil pessoas, a arena terá estacionamento para 6.000 carros, sistema de reaproveitamento de águas pluviais, células fotovoltaicas de captação de energia solar e até quatro turbinas eólicas para suprir o sistema de ar condicionado.
NASCE UMA CIDADE
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Assim espera a Odebrecht que esteja a Cidade da Copa em 2014; com estádio e "elementos âncora" já erguidos. Casas, só em 2019
Em 2014, quando a Copa acontecer, espera-se que estejam prontos o estádio (a previsão é dezembro de 2012) e alguns "elementos âncora", como parte do centro de convenções, o shopping center e, havendo investidores interessados, um hotel com 300 quartos. "Mas o estádio não estará em meio a um canteiro de obras durante a Copa", garante Marcos Lessa, diretor-presidente do Consórcio da Cidade da Copa. Segundo ele, todas as atividades construtivas serão interrompidas durante o torneio, e não será perceptível que, naquela localidade, está-se construindo uma nova cidade. "O turista terá acesso a uma série de atrações que já estarão prontas, mas só tomará conhecimento da grandiosidade do investimento residencial e empresarial através dos stands que instalaremos", diz o executivo.
NASCE UM ESTÁDIO
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Vista de julho de 2011 da obra da Arena Pernambuco em São Lourenço da Mata; previsão é que o estádio seja entregue em dezembro de 2012
A empresa não divulga o VGV (Valor Geral de Vendas), mas apenas a venda dos imóveis residencias deve gerar R$ 400 milhões, considerando o preço médio do metro quadrado em Recife. Quanto ao estádio, o custo é de R$ 532 milhões, incluindo financiamento de R$ 280 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O restante do investimento será feito pela Oderbrecht e seus eventuais parceiros.
Segundo o consórcio, a área de aproximadamente 50 hectares onde está sendo construída a arena é uma concessão e volta ao Estado em 33 anos. Dos 240 hectares restantes, seis serão destinados à instalação futura de equipamentos do próprio governo do Estado. Já a área ocupada pela nova centralidade terá seu valor abatido das contraprestações anuais pagas pelo governo ao consórcio, pela construção, operação e manutenção do novo estádio.
As contraprestações são de R$ 3,994 milhões por ano durante o prazo de concessão. Apenas quando a arena estiver concluída e operando, o governo de Pernambuco pagará ao consórcio a primeira parcela, no valor de R$ 382 milhões, através do programa de Ressarcimento por Investimento em Obra (RIO). Como garantia, o governo do Estado já tem aprovado pelo BNDES um financiamento de R$ 400 milhões, que só será liberado após a conclusão e entrega do estádio.
TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
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A Arena Pernambuco terá sistema de reaproveitamento de água, captação de energia solar por células fotovoltaicas e até turbinas eólicas
Segundo a construtora, o espaço terá como principais pilares o uso de tecnologias avançadas no monitoramento da segurança, no gerenciamento de energia e na adoção de sistemas integrados. Um grande complexo de entretenimento, com centros comerciais, cinemas, teatros e restaurantes ocupará, o “coração” do bairro-cidade. A nova localidade está sendo preparada para receber até 100 mil pessoas em seus complexos de lazer, variando de acordo com os eventos sediados. Toda a área do empreendimento foi planejada para ser percorrida, de sua região central aos diversos setores instalados, em menos de dez minutos a pé.
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