Estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério da Saúde aponta que a mortalidade feminina caiu 12% entre 2000 e 2010. Segundo o governo, a taxa de óbitos no período caiu de 4,24 para 3,72 para cada grupo de 100 mil mulheres.
Os dados fazem parte da publicação "Saúde Brasil". Segundo a pasta,
todas as regiões do país tiveram queda na quantidade de mortes de
mulheres, causadas por doenças, violência doméstica, complicações
durante a gestação, além de outros problemas.
A região Sul do país registrou queda de 14,6%, seguida do Sudeste, com
14,3%. O Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões
Nordeste e Norte apresentaram diminuição de 9,1% e 6,8%,
respectivamente.
O ministério divulgou ainda quais foram as principais causas de mortes
de mulheres em 2010. Doenças do aparelho circulatório, como Acidente
Vascular Cerebral (AVC) e o infarto, foram as que mais mataram mulheres
no ano (34,2%).
As neoplasias (câncer) vêm em seguida, responsáveis por 18,3% dos
óbitos. Nesta categoria, o câncer de mama foi o que atingiu mais vítimas
(2,8%), seguido do câncer de pulmão (1,8%) e o câncer do colo do útero
(1,1%).
Por idade
Em 2010, mulheres com idade a partir de 30 anos morreram principalmente por complicações decorrentes de doenças do aparelho circulatório e câncer. Já as mortes entre menores de dez anos ocorreram por afecções perinatais -- problemas que acometem crianças na primeira semana de vida, ainda que a morte ocorra depois.
Em 2010, mulheres com idade a partir de 30 anos morreram principalmente por complicações decorrentes de doenças do aparelho circulatório e câncer. Já as mortes entre menores de dez anos ocorreram por afecções perinatais -- problemas que acometem crianças na primeira semana de vida, ainda que a morte ocorra depois.
O levantamento aponta ainda que óbitos de mulheres com idade entre 10 e
29 anos foram causados por causas externas, definidas pelo ministério
como acidentes e agressões (incluindo violência doméstica). Quanto à
mortalidade materna, o estudo do governo federal aponta que em 2010
foram 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.
Morte materna é aquela causada por complicações durante a gestação ou
até 42 dias após o fim da gravidez, quando provocada por problemas de
saúde como hipertensão, desprendimento prematuro da placenta ou doenças
preexistentes, a exemplo das cardíacas, do câncer e do lúpus.
Ao longo de duas décadas, a mortalidade materna no Brasil caiu 51%. A
pesquisa apontou que de 1990 a 2010, o número de mortes diminuiu de 141
para 68 para cada 100 mil nascidos vivos.
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