quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CIENTISTAS ENCONTRAM CÉLULAS PRESERVADAS DE MAMUTE EXTINTO

 
 

Cientistas descobriram na Sibéria restos bem preservados do Mamute-lanoso, que dão esperanças para uma possível clonagem da espécie extinta há cerca de 10 mil anos.
A equipe liderada pelo russo Semyon Grigoryev, professor da North-East Federal University, encontrou fragmentos de pele e medula óssea que podem ter núcleos intactos de células do animal. O próximo passo, agora, é buscar células vivas entre o material coletado na região ártica da Rússia.
 
“Tudo o que precisamos para a clonagem é uma célula viva. Não seria problema para nós multiplicá-la em dezenas de milhares de células", explicou o pesquisador.
Ele afirma que ainda é cedo para que ocorra a clonagem definitiva do mamífero, já que os vestígios teriam que ter sido mantidos em temperaturas negativas, entre -4 e -20 graus Celsius, para preservar a vida. “Esperamos que o solo congelado tenha preservado algumas células vivas. Mas é improvável". Apenas se o grupo encontrar células vivas nos pedaços de pele e medula é que será possível ter as amostras iniciais para um futuro clone.

 O chefe da expedição à Sibéria também rapidamente desmentiu qualquer plano de clonagem, dizendo que ainda é preciso analisar melhor os despojos em laboratório.

"Ainda no local da descoberta, verificamos que as células estavam bem preservadas, o que acendeu esperanças de encontrarmos núcleos celulares completos", afirmou Semyon Grigoriev.

No ano passado, tinham sido encontradas carcaças de mamutes, bisontes e outros animais pré-históricos no local, mas agora, a cerca de 100 metros de profundidade, foram descobertos estes tecidos adiposos, lã e até tutano de um mamute.

O material será enviado a um laboratório na Coreia do Sul para verificar se realmente há células vivas.

A maioria dos mamutes foi extinta há cerca de dez mil anos.

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